quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Estamos a escassos dias do Natal e ainda não consigo sentir esse cheirinho natalício que todos adoramos.
Nem me consigo lembrar da época em que estamos, que tanto adoro e vivo intensamente todos os anos (ter um irmão mais novo em casa faz do Natal mais especial ainda).
A verdade é que o meu Pai Natal antecipou-se e trouxe-me um saco bem recheado de trabalhos para fazer nestas férias (não lhe chamariam férias, mas pronto!)
Contudo, vou fazer o possível, mas principalmente o impossível por tentar aproveitar a magia natalícia que nos envolve.
Assim muito muito sinceramente só senti mesmo que o Natal estava a chegar quando vi a cidade onde estudo iluminada. Tão linda que estava a avenida principal. De facto, deixei-me levar pelo espaço acolhedor em que me encontrava e sentir um pouquinho da alegria do Natal.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Livro - "Uma Promessa Para Toda a Vida" de Nicholas Sparks

Confesso que ainda não li nenhum liro de Nicholas Sparks, mas ouço comentários fantásticos que me despertam o interesse. Vi apenas o filme "Diário da nossa paixão" e fiquei sem palavras.
Fica aqui a informação que retirei do site da Fnac acerca do livro. Acho que não vou resistir e terei que o comprar mesmo.


"A vida de Miles Ryan poderia ter acabado no dia em que mataram a sua mulher, dois anos antes, num acidente de viação. Missy, o seu primeiro e último amor, namorada de liceu, esposa e mãe de Jonah, seu único filho, tinha sido morta e o seu assassino fugido do local do crime. Como marido saudoso e homem apaixonado chora a morte da mulher amada, mas como Xerife de New Bern, na Carolina do Norte, vive obcecado pela injustiça do condutor assassino não ter sido capturado e punido. Sarah Andrews é professora primária, em fuga de Baltimore, de um casamento desastroso e de um divórcio problemático. Pensou encontrar na pacífica cidade de New Bern uma oportunidade para o início de uma nova vida. Foram as suas próprias feridas, ainda a sarar, que a tornaram sensível à mágoa e dor que logo notou nos tristes olhos de Jonah, seu aluno, e depois nos de Miles. Sentindo que esta poderia ser a última chance de viverem e de serem felizes, Sarah e Miles procuram começar de novo. E pela primeira vez em anos irão novamente rir e amar. Uma vez apanhados numa relação amorosa serão forçados a reavaliar o significado das suas vidas: Miles terá que superar o drama de ter perdido a mulher que amava e Sarah terá que revelar um segredo que os une, mas que poderá separá-los para sempre.
Recentemente seleccionado como o Melhor Autor pelo Entertainment Weekly, Nicholas Sparks é hoje considerado o mais bem sucedido e proeminente contador de histórias norte-americano. Em Uma Promessa Para Toda a Vida, Nicholas Sparks escreve, com uma brilhante intensidade, sobre os amargos deslizes da vida e seus opostos momentos de incomparável doçura. Mais do que uma simples história de amor, é no fundo uma poderosa mensagem sobre a falibilidade do ser humano, sobre os erros cometidos, mas também sobre as suas virtudes: perdão, tolerância e amor, valores esquecidos nos dias de hoje."

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Porquê?


Hoje não quero escrever, apenas deixar um desabafo, uma dúvida que me deixa triste.
Porque é que eu faço tudo pelas pessoas que gosto? Ajudo-as no que posso e no que não posso, no que sei e no que não sei. Coloco-as acima de tudo, até de mim mesma.
É porque a felicidade e bem estar delas fazem-me bem.
Mas porque é que não fazem o mesmo comigo? Porque se aproveitam da minha boa vontade?
Nem sei o que digo hoje, já estou desorientada.

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Teste de matemática: frustração e desilusão


Há frustração maior do que não conseguir fazer um teste por falta de tempo? Acho que nunca me tinha acontecido isso, e não gostei da experiência muito sinceramente.
90 minutos para fazer um teste de matemática? Biologia que era escolha múltipla, V e F, ligações e preenchimento de palavras deram-me 3h.
Pensando bem, até que a diferença não é muita. Afinal foi só o dobro do tempo, e o que é mais 1 hora e meia em matemática?! Ai que raiva!
E o pior é quando chego a casa, olho para os exercícios que não fiz por falta de tempo e reparo que eram fáceis e que os conseguia resolver. Mais frustrada fiquei claro.
Além disso fiquei mesmo muito triste.
Eu não gosto de matemática, e não percebia esta matéria desde a 1ª aula, mas quando comecei a estudar para o teste(e tive um anjinho muito paciente que me ajudou) comecei a compreender e até já resolvia os exercícios que nunca tinha percebido nem depois de serem resolvidos nas aulas.
Comecei a resolver o teste rapidamente, acho que se a respiração não fosse automatica tinha parado naqueles 90 minutos porque não ia perder tempo com ela.
As minhas colegas disseram que a professora estava sempre atenta a todos. Estava? Nem nisso reparei.
Certo é que me lembro de a ouvir dizer bem alto "faltam 10 minutos e nem mais 1", faltavam-me 4 exercícios ainda. Não sei como, mas consegui fazer 2, deixando outros 2.
Ao longo do teste muitos foram os que abandonaram a sala muito cedo, não porque acabaram, apenas porque não sabiam continuar.
A minha desilusão está mesmo aí, há uns dias atrás pensei que teria a mesma atitude que eles, também como eles eu não entendia nada, e aqui o nada representa nada mesmo.
Mas caramba, estudei e chego lá não faço todos os exercícios porque não tive tempo.
Não há palavras para a minha desilusão e frustração, principalmente por se tratar de matemática.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Saber Viver

Gosto tanto deste texto que o quero partilhar:

"Quando me amei de verdade, compreendi que em qualquer circunstância, eu estava no lugar certo, na hora certa, no momento exato.
E então, pude relaxar.
Hoje sei que isso tem nome... AUTO-ESTIMA.

Quando me amei de verdade, pude perceber que minha angústia, meu sofrimento emocional, não passa de um sinal de que estou indo contra minhas verdades.
Hoje sei que isso é...AUTENTICIDADE.

Quando me amei de verdade, parei de desejar que a minha vida fosse diferente e comecei a ver que tudo o que acontece contribui para o meu crescimento.
Hoje chamo isso de... AMADURECIMENTO.

Quando me amei de verdade, comecei a perceber como é ofensivo tentar forçar alguma situação ou alguém apenas para realizar aquilo que desejo, mesmo sabendo que não é o momento ou a pessoa não está preparada, inclusive eu mesmo.
Hoje sei que o nome disso é... RESPEITO.

Quando me amei de verdade comecei a me livrar de tudo que não fosse saudável... Pessoas, tarefas, tudo e qualquer coisa que me pusesse para baixo. De início minha razão chamou essa atitude de egoísmo.
Hoje sei que se chama... AMOR PRÓPRIO.

Quando me amei de verdade, deixei de temer o meu tempo livre e desisti de fazer grandes planos, abandonei os projetos megalômanos de futuro.
Hoje faço o que acho certo, o que gosto, quando quero e no meu próprio ritmo.
Hoje sei que isso é... SIMPLICIDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de querer sempre ter razão e, com isso, errei muitas menos vezes.
Hoje descobri a... HUMILDADE.

Quando me amei de verdade, desisti de ficar revivendo o passado e de preocupar com o futuro. Agora, me mantenho no presente, que é onde a vida acontece.
Hoje vivo um dia de cada vez. Isso é... PLENITUDE.

Quando me amei de verdade, percebi que minha mente pode me atormentar e me decepcionar. Mas quando a coloco a serviço do meu coração, ela se torna uma grande e valiosa aliada.
Tudo isso é... SABER VIVER!!!"

Charles Chaplin

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Decisões

Colocamos muitas vezes aquela questão "se eu sabia...", pois, mas essa decisão mal tomada vai-nos levar com toda a certeza a conhecer uma nova estrada, em que as paisagens ao longo do percurso serão surpreendentes. E depois? Será que não vamos querer continuar o percurso à procura de novas descobertas, que é como quem diz aprendizagens?
É verdade que decisoes mal tomadas nos levam a exitar quando voltamos a ter que tomar uma outra no futuro, essa que nos saiu errada não sai do pensamento e torna-se quase um mandamento das nossas atitudes seguintes.
Sei que não sou um grande exemplo, mas grande parte das decisoes importantes que tomei nos ultimos tempos foram com extrema facilidade. Não perdi tempo em questionar-me nas consequências, sabia que isso me faria exitar e talvez tomar a errada. Decidi então rapidamente. Conclusão: a decisão tomada foi aquela que realmente queria.
Por ser a decisão que queria não significa que fosse certa ou errada, mas responsabilizar-me por ela é sempre mais fácil. E não poderia dizer "se eu soubesse...".
Orgulho-me das decisões que tomei. Foram precipitadas? Sim, admito. Arrependo-me? Não, jamais.
É verdade que algumas tomaram um rumo que não esperava, algumas um bom rumo e outras nem tanto. Mas o meu orgulho é simplesmente porque foram decisões tomadas por vontade própria, um pouco inconsciente das consequências, mas disposta a aceitá-las e tirar proveito de cada erro que é sempre um grande ensinamento e gozando todas as atitudes bem tomadas.

Resposta ao post "Novas estradas, velhos caminhos..." do fantástico blog http://diariodumpensador.blogspot.com

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Compreender decisões é complicado!

Quase 3 meses depois começo a pensar em certas atitudes minhas que tive que não compreendo agora.
É tão confuso algum tempo depois pensarmos nos nossos actos e não compreender. Foram os correctos e nisso não tenho a menor dúvida. Mas como fui capaz? Nos bons e maus momentos, nesta e naquela situação fiz, disse e pensei coisas que não compreendo.
Não entendo o porquê de certas atitudes, foi tudo tão correcto. Correcto demais atrevo-me até a dizer. Acho que nem vivi tão intensamente essas mudanças como seria normal. Foi mesmo "bola p'ra frente".
Precipitação? Não acredito que tenha sido assim. Após 3 meses de tanta mudança começo a reflectir e chego à conclusão, correcta ou não, que todas as decisões tomadas de uma forma mais fria foram por medo de enfrentar a verdadeira dor. Para esquecer aquela dor só pensava nas alegrias que iria ter tempos depois. E se esse tempo não me desse essas alegrias? (que não foi o caso).
Tentei esquecer os acontecimentos do presente e apostar num futuro incerto. Esse futuro, que é agora o meu presente correspondeu às minhas expectativas, no entanto, poderia ter deitado muito a perder por querer sair tão depressa daquele momento, que não quero esquecer, apenas recordar e compreender.
E o meu pensamento mantém-se, como consegui? Era preciso tanta rapidez ao ponto de não querer uma reflexão cuidada?
Bem, parece que depois de tudo resolvido é que vem as dúvidas sobre as decisões que já foram tomadas. E fica uma nota, nenhuma atitude, apesar de bem tomadas deu o resultado que esperava. Ainda bem!
A minha aposta no futuro foi positiva, todas as outras me deram o resultado contrário ao que eu esperava.
Há menos de 2 meses este meu presente seria (quase) tudo para mim, iria entregar-me por inteiro, já que todo o passado iria ficar para trás.
Mas não ficou, continuo então a apostar naquele objectivo que não me larga mas com mais calma, não imaginava que seria acompanhado de novo pelo passado. Que tanto tentei esquecer e que tava convicta que o conseguiria. Agora tenho a certeza que não! Toda aquela força foi-me dada pela dor.
Sei que está aqui um pensamento bastante confuso, mas é isso mesmo que ele é ainda em mim, confuso. Só quero compreender, e se tivesse a oportunidade de mudar o que fiz e fazer algo mais compreensível não o faria. Apesar de tudo foi perfeito.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Incertezas


As incertezas tornam-me insegura, mas neste momento tento ver todas as minhas incertezas como certezas. Não vale a pena ter dúvidas, as decisões estão tomadas e tenho uma longa vida pela frente.
Quando tomamos decisões importantes ficamos sempre com medo que sejam um fracasso, e então quando falamos em mais que uma começa a ser complicado lidar com o medo. Penso que a solução é mesmo lidar com uma de cada vez, já que são diferentes para quê levar para uma a preocupação da outra? Apesar de dificil tem corrido bem comigo, mas não é por isso que tenho mais ou menos certezas em relação às decisões tomadas, tenho apenas o pensamento mais organizado. Está tudo guardado em gavetas próprias que só saem para fora quando eu e só eu quero.

Esta mistura de decisões não aconteceu no melhor altura, mas é sem dúvida a melhor altura de me pôr à prova.

E de provar a muita gente também as minhas capacidades, apesar de não ter que provar a ninguém aquilo que consigo ou não, trata-se apenas de um orgulho pessoal digamos assim

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Recordações de Infância

A infância é sem dúvida a fase da vida que melhores recordações nos dá. E falar em momentos dessa etapa é inevitável não falar daqueles desenhos animados que nos prendiam em à frente da TV sem pestanejar. As brincadeiras paravam de imediato, as músicas dos genéricos era rapidamente memorizadas.
Recordo esses desenhos animados com grande nostalgia e dislusão também. Desilusão por ver os de agora e fico admirada porque os senhores produtores preocupam-se mais em pôr em prática as novas tecnologias para criarem efeitos visuais diferentes, esquecendo-se de tornar os momentos de lazer das crianças educativos também. Onde está o sentido de se fazerem séries onde se destaca a violência? No meu tempo até a linguagem utilizada era diferente. Realmente tenho pena disso. Costuma-se reparar em diferenças entre pais e filhos, mas eu já noto isso com o meu irmão. E quando forem os meus filhos? Xihhh, nem quero pensar. Acho que vou comprar todos os dvd's de desenhos animados que eu via para mais tarde lhes mostrar. Ou então pelo andar da carruagem no tempo deles irão passar episódios da guerra entre o Iraque e os Estados Unidos.
É tão bom recordar esses momentos! Recordei um pouco ao ver o genérico do D'Artacão e os três Moscãoteiros. Quem não se lembra? O amor entre Julieta e D'Artacão? A união que existia entre os Moscãoteiros?
Bem, que saudades mesmo.
Fica aqui a música de abertura e um episódio, para que quem como eu adoro possa também recordar.




sábado, 5 de setembro de 2009

Isto sim é amor

Ao ver este video não fui capaz de conter as lágrimas por várias razões, desde logo por se tratar de cancro, uma doença que infelizmente já tirou deste mundo duas pessoas da minha familia.
Lágrimas também por se tratarem de duas crianças unidas pelo sangue e por um grande amor.
Amor esse que apenas se sente por um irmão. E acredito que a união que une dois irmãos é forte o suficiente para querer ultrapassar todas as dificuldades.
É um amor único e sem comparação possível, é aquele amor que não conseguimos descrever, apenas sentir.

Um amor que jamais acabará, jamais será substituído.
Gestos e olhares ternos que ninguém nos consegue dar, muitas vezes disfarçados, mas sempre decifrados.
Disfarçados porque quando falamos de irmãos mais novos sabemos que eles fazem tudo para nos enervar e por isso mesmo admitirem a importância que para eles temos é complicado. Mas não escondem.

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Lição de Vida

Há pequenas histórias que todos deviamos ouvir. Esta chegou-me através de uma amiga e desde logo adorei.
Talvez aqueles que deveriam aproveitar os ensinamentos desta história nem a queiram ler. Fico com pena.

"Dois homens, ambos gravemente doentes, estavam no mesmo quarto de hospital. Um deles podia sentar-se na sua cama durante uma hora, todas as tardes, para que os fluidos circulassem nos seus pulmões.
A sua cama estava junto da única janela do quarto.
O outro homem tinha de ficar sempre deitado de costas.
Os homens conversavam horas a fio. Falavam das suas mulheres, famílias, das suas casas, dos seus empregos, dos seus aeromodelos, onde tinham passado as férias...
E todas as tardes, quando o homem da cama perto da janela se sentava,passava o tempo a descrever ao seu companheiro de quarto todas as coisas que conseguia ver do lado de fora da janela.
O homem da cama do lado começou a viver à espera desses períodos de uma hora, em que o seu mundo era alargado e animado por toda a actividade e cor do mundo do lado de fora da janela.
A janela dava para um parque com um lindo lago. Patos e cisnes, chapinhavam na água enquanto as crianças brincavam com os seus barquinhos. Jovens namorados caminhavam de braços dados por
entre as flores de todas as cores do arco-íris. Árvores velhas e enormes acariciavam a paisagem e uma tênue vista da silhueta da cidade podia ser vislumbrada no horizonte.
Enquanto o homem da cama perto da janela descrevia isto tudo com extraordinário pormenor, o homem no outro lado do quarto fechava os seus olhos e imaginava as pitorescas cenas.
Um dia, o homem perto da janela descreveu um desfile que ia apassar:
Embora o outro homem não conseguisse ouvir a banda, conseguia vê-la e ouvi-la na sua mente, enquanto o outro senhor a retratava através de palavras bastante descritivas.
Dias e semanas passaram. Uma manhã,a enfermeira chegou ao quarto trazendo água para os seus banhos, e encontrou o corpo sem vida, o homem perto da janela tinha falecido calmamente enquanto dormia.
Ela ficou muito triste e chamou os funcionários do hospital para que levassem o corpo.
Logo que lhe pareceu apropriado, o outro homem perguntou se podia ser colocado na cama perto da janela. A enfermeira disse logo que sim e fez a troca.
Depois de se certificar de que o homem estava bem instalado, a enfermeira deixou o quarto.
Lentamente, e cheio de dores, o homem ergueu-se, apoiado no cotovelo, para contemplar o mundo lá fora. Fez um grande esforço e lentamente olhou para o lado de fora da janela que dava, afinal, para uma parede de tijolo!
O homem perguntou à enfermeira o que teria feito com que o seu falecido companheiro de quarto lhe tivesse descrito coisas tão maravilhosas do lado de fora da janela.
A enfermeira respondeu que o homem era cego e nem sequer conseguia ver a parede. Talvez quisesse apenas dar-lhe coragem...

Moral da História:
Há uma felicidade tremenda em fazer os outros felizes, apesar dos nossos próprios problemas.
A dor partilhada é metade da tristeza, mas a felicidade, quando partilhada, é dobrada.
Se te queres sentir rico, conta todas as coisas que tens que o dinheiro não pode comprar.
" O dia de hoje é uma dádiva, por isso é que o chamam de presente."

sábado, 29 de agosto de 2009

Andava eu no site da Rádio Comercial e lá encontrei uns testes engraçados.

Ficam aqui os resultados de alguns.















É claro que não passam de brincadeiras, mas não deixa de ser interessante fazer estes testes com amigos e comparar resultados.

Muita coisa se descobrirá. Eh eh eh!

Aqui fica o link http://radiocomercial.clix.pt/animar/testes/index.aspx

Entre o bom e o mau

Ao longo da vida vamos vivendo bons e maus momentos, mas o que normalmente acontece é que numa altura é um "mar de rosas" e noutra o "inferno". São raras as vezes que nos acontecem coisas maravilhosas e coisas terríveis em simultâneo.
Agora podiam dizer-me "Ah e tal, ainda bem que acontece. Já que com a alegria do acontecimento positivo irás esquecer um pouco a tristeza que também tens." Esta é a teoria positiva.
Mas podiam dizer-me também "Pois, se não tivesse acontecido isto que te deixa triste talvez conseguisses andar mais contente com aquela situação fantástica que tiveste", dizem os pessimistas.
Agora a minha versão neutra é um pouco das duas. Já que é verdade que os bons momentos nos fazem esquecer os maus, mas também não deixa de ser verdade que os maus impedem de vivenciarmos com a mesma intensidade os bons.
E então em que ficamos?

Aquilo que ganhamos penso que é superior ao perdido, mas é esse perdido que nos vai dar coragem de acreditar nestas novas etapas positivas.
"Cada um tem de mim exactamente o que cativou, e cada um é responsável pelo que cativou, não suporto falsidade e mentira, a VERDADE pode machucar, mas É SEMPRE mais DIGNA. Bom mesmo é ir a luta com DETERMINAÇÃO, abraçar a VIDA e VIVER com PAIXÃO. Perder com classe e vencer com OUSADIA, pois o triunfo pertence a quem SE ATREVE e a VIDA É MUITO para ser insignificante. Eu faço e abuso da FELICIDADE e não desisto dos meus sonhos. O Mundo Está nas MÃOS DAQUELES que TEM CORAGEM de sonhar CORRER o RISCO de VIVER SEUS SONHOS."
Coragem..Coragem..Coragem é não Buscar Desculpas para ser Feliz !!!!!!!!!

Charles Chaplin

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Saudades: Presença dos ausentes (Olavo Bilac)

Nunca senti saudades com a certeza de não existir um reencontro, e pela primeira vez digo que a saudade é algo terrível e que aos poucos vai desgastando o coração. Não é fácil e arrisco a dizer que é mesmo impossível dar uma definição lógica para saudade, talvez porque se manifeste de diferentes formas de pessoa para pessoa e de motivo para motivo.

Quando perdemos alguém por se cortarem os laços que nos uniam não há palavras que descrevam. É uma saudade que não sabemos quando vai passar, simplesmente porque o regresso não vai mais existir. E então em que devemos acreditar? Com a morte afirmamos que é uma separação física apenas, já que a união não desaparecerá com a partida. Com todas as outras hipóteses possíveis sabemos que a pessoa voltará e rapidamente a saudade vai acalmando.

Mas questiono-me, como superar a saudade pela ruptura de laços? Em que pensar? Qual o rumo a seguir se a pessoa está sempre tão presente?

Esta saudade nunca desaparecerá da maneira desejada, e é sem dúvida a que pessoalmente mais me magoa. A confusão instala-se na cabeça e o sentimento no coração. Preferia que fosse ao contrário, já que a desordem da cabeça não é capaz de curar a ferida do coração.

Afinal, o sentimento de saudade não é assim tão lindo como achava, apenas porque desconhecia este seu lado cruel. Faz-me ficar desorientada e com vontade de me recolher ao meu cantinho pequenino, aquele cantinho que é só meu e que nunca me desiludirá. A dúvida permanece mesmo assim.

O que fazer para a saudade desaparecer, quando a maneira que desejamos é completamente impossível? Será que devo enganar esta saudade? Mas enganar não é apagar, permanecerá em mim e um dia voltará.

Seguirei em frente com uma nova vida e sei que esta saudade me acompanhará, mas talvez não seja capaz de me acompanhar em tantas novas vivências e fique para trás. Ficarei então mais vazia, mas o que vou ganhar com a sua desistência de certeza que será compensador e um dia direi "com aquela terrível saudade tornei-me assim (...), afinal fez-me bem".

“A saudade é um sentimento do coração que vem da sensibilidade e não da razão.” Dom Duarte.

Será?!

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Mudança de rumo a meio da viagem

Em certas alturas da vida dizem-nos que um acontecimento chega ao fim. Muito sinceramente prefiro ver de um outro lado, porque acredito que nada chega ao fim, apenas muda a rota que se esperava que levasse. Por isso, quando me dizem que algo acaba gosto de pensar que apenas mudou de sentido, se seguia pelo caminho errado então porquê continuar se temos um desvio que podemos aproveitar? Às vezes estas mudanças ocorrem sem ser desejo nosso, é-nos imposta esta obrigação de mudar, e temos duas opções: ficamos parados ou seguimos esse caminho desconhecido, mas que certamente irá ter uma saída. Sei bem que esta mudança imprevista no percurso é dolorosa, mas devemos estar preparados para as novas adversidades que vão aparecer e para as quais não tinhamos planeado uma fuga de emergência. Muitos obstáculos irão por isso aparecer, muitos deles nem imaginariamos que existissem, mas estão lá, há espera que os ultrapassemos. Conseguimos? Claro! Ou então pelo menos tentamos, porque não há glória maior do que o pensamento de termos dado o melhor que podiamos. Aos poucos e poucos esse caminho desconhecido vai-nos ensinando a lidar com os novos obstáculos que encontraremos. Até que chega ao fim, saímos desse estranho caminho inesperado com uma grande aprendizagem na bagagem que nos acompanhou em toda a viagem. Certamente chegada essa meta vamos olhar para trás e perceber que afinal ter seguido em frente não seria a melhor solução, e que este rumo que tivemos de tomar fez-nos conhecer um pouco mais de nós, fez-nos crescer e perceber que não era um fim, mas sim um começo de mais uma nova etapa. Temos sempre a opção de voltar atrás e percorrer o caminho que tinhamos traçado, mas não será fácil e precisaremos de ser fortes o suficiente para retomar essa viagem. Não há muitas decisões fáceis na vida, e não são essas que nos farão crescer, ganhar responsabilidades, confiança, determinação, simplesmente nada. São as grandes dificuldades que fazem de nós alguém especial e de quem nós mesmos teremos orgulho. Não é uma realidade que quisesse enfrentar, mas não tendo outra hipótese aí vou eu....

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

Ansiedade


"A ansiedade faz parte das emoções básicas do ser humano e é parte integrante da sua própria condição. Por definição, a ansiedade é um estado afectivo dominado pelo sentimento de um perigo eminente, onde uma pessoa se encontra em posição de expectativa, geralmente convicto da sua impotência em se conseguir defender, não sabendo da intensidade do acontecimento que está para aparecer nem de quando irá acontecer.

:: É uma emoção acompanhada de vários sintomas físicos: aceleração respiratória, alteração do batimento cardíaco, desfalecimento de pernas, palidez, contracção do músculo facial, etc."

Já não é a primeira vez que sinto isto, e sempre tive a sensação que era mesmo causado pela ansiedade. Mas felizmente passa, não são momentos nada fáceis, e apesar de no momento não se conseguir controlar o essencial é manter a calma.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

Medo ou Coragem?




O medo é um sentimento que proporciona um estado de alerta demonstrado pelo receio de fazer alguma coisa, geralmente por se sentir ameaçado, tanto fisicamente como psicologicamente. Pavor é a ênfase do medo.
O medo pode provocar reações físicas como descarga de adrenalina, aceleração cardíaca e tremor. Pode provocar atenção exagerada a tudo que ocorre ao redor, depressão, pânico etc.
Medo é uma reação obtida a partir do contato com algum estímulo físico ou mental (interpretação, imaginação, crença) que gera uma resposta de alerta no organismo.

Coragem é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou intimidação. Pode ser dividida em física e moral. O homem sem temeridade motiva-se a ir mais além. Enfrenta os desafios com confiança e não se preocupa com o pior. O medo pode ser constante, mas o impulso o leva adiante. Coragem é a confiança que o homem tem em momentos de temor ou situações difíceis, é o que faz viver lutando e enfrentando os problemas e as barreiras que colocam medo, é a força positiva para combater momentos tenebrosos da vida.

Isto deixa-me confusa porque sinto as duas coisas, os últimos 2 meses têm sido difíceis, causando-me um medo, que me leva a ter algumas reacções físicas muito pouco agradáveis. Por outro lado tenho tido coragem suficiente para enfrentar tudo isto. Não é que esteja a ser fácil, muito pelo contrário, mas a força de vontade que tenho em atingir as minhas metas está a fazer com que o medo me vá fugindo aos poucos.
No entanto, a vida é um círculo vicioso, e tudo nos acontece num momento inesperado. Tenho grandes batalhas para as próximas semanas, algumas dependem de mim, outras dependem de terceiros para que eu as alcance. Talvez sejam essas que me deixam com mais medo.
A ansiedade é dolorosa e parece eterna e não saber o que me reserva o futuro próximo deixa-me inquieta. Quando se misturam objectivos profissionais com pessoais parece que tudo se complica mais.
Com objectivos alcançados ou não, apenas quero continuar a ser feliz. Sou capaz? Acho que sim.
Só estou confusa no meio da coragem e do medo. Mas sei que tenho coragem suficiente para combater esse medo.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Exemplo de Vida!

Porque há anúncios publicitários que nos mostram exemplos de vida e confirmam o meu pensamento, que a força de vontade de atingirmos sonhos e objectivos para a realização pessoal consegue superar as nossas dificuldades e medos.


quinta-feira, 6 de agosto de 2009

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Let's Do It (Let's Fall in Love)

Como alguém disse: "A paixão jamais combina com lógica ou com racionalidade".
Até porque nem só seres racionais se apaixonam.


sábado, 20 de junho de 2009

Coragem


Que a coragem não me falte, ao acordar
Que o olhar não se turve, se chorar
Que os ombros não se curvem, se pesar
Que o sorriso não esmoreça, se gelar

Que o meu passo não vacile, se doer
Que o sonho não desista, se sofrer
Que as mãos não se fechem, se perder
Que o medo não me vença, se vier

Que, enfim, o dia nasça devagar
E a lua, devagar, vá descansar
Que eu preciso de mim para viver
E não passo sem aquilo que sei ser.


Autora: Maria Carrilho

Fazem-me pensar




segunda-feira, 15 de junho de 2009

Sê inteiro



Para ser grande, sê inteiro: nada
Teu exagera ou exclui.

Sê tudo em cada coisa. Põe quanto és
No mínimo que fazes.

Assim em cada lago a lua toda
Brilha, porque alta vive.

Ricardo Reis

sábado, 23 de maio de 2009

Sonhar e Realizar

Sonhar eu sonhei.
E sonhei que sonhando,
sonharia um sonho assim, sonhador.

Realizar eu não realizei,
E não realizando, irrealizei
A irrealidade do que é irreal.

Sonhar, eu sonhei.
Realizar, eu não realizei.
E continuo sonhando irrealidades.
E realizando meus sonhos em meus sonhos.

Realmente, nem todo sonho será realidade.
Mas toda realidade, um dia, foi sonho.